O jogo
O Brasil conseguiu ontem uma excelente vitória contra a Letônia por 88-73 (excelente defesa, poucos erros – 14 – cinco atletas com dez pontos ou mais e oito em quadra por 11 ou mais minutos), mas como em Mundial não há espaço para descanso, vamos lá: hoje o desafio é contra a Austrália (às 10h45 de Brasília), um dos melhores times da competição e responsável por uma surra na equipe de José Neto na fase de preparação (88-64).
Austrália que bateu a Rússia (única equipe que venceu o Brasil até aqui no Mundial Sub19) ontem por 85-78 e tem a mesmíssima campanha da seleção até aqui (3-1). Ou seja: quem vencer fica muito perto de ficar com a primeira colocação da segunda fase (o que garante um confronto menos difícil nas quartas-de-final – e aumenta, claro, a chance de terminar a competição entre os quatro primeiros). É bom ficar de olho em Anthony Drmic, principal peça dos australianos (22 pontos na segunda-feira contra os russos, média de 23,2 pontos na competição e responsável pela maior marca do torneio até aqui – 34 contra Taipé). Do lado de lá, a preocupação é com Raulzinho, cestinha (15,5 pontos por jogo) e principal jogador da equipe até agora (sua média de pontos por minuto fica em assustadores 0,73).
Se continuar defendendo como está, a seleção de José Neto tem grande chance de vencer a Austrália nesta terça-feira (fiquem de olho na caixinha ou no twitter para os famosos links mágicos de transmissão). É sem dúvida o adversário mais forte que o Brasil vai enfrentar até o mata-mata, e uma vitória é fundamental para as pretensões brazucas.
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