Olho nela
A seleção adulta treina em São Caetano do Sul com seu elenco recheado de veteraníssimas e de jogadoras insossas. Para ter um pouco de esperança de que dias melhores virão no basquete feminino brasileiro sem dúvida é melhor olhar para as divisões de base. E olhar para as divisões de base no Brasil significa olhar para a técnica Janeth Arcain.
Treinando a Sub-16 e a Sub-17 (a primeira disputa o Sul-Americano; a segunda, a Copa América que garante vaga no Mundial), Janeth, que conta com a valiosíssima ajuda de Macau como assistente na Sub-17, tem a chance de garimpar talentos que poderão ser usadas em breve no time adulto. Chamam a atenção os nomes de, entre outras, Izabella Sangalli (ala de Americana), Bruna Werberich (jogadora que sempre fez sucesso nos Brasileiros de base pelo Paraná), Maria Cláudia (a maranhense agora está em Jundiaí) e Kawanni Firmino, ala do Osasco que possui um potencial físico absurdo.
Ainda invicta em sua carreira à beira da quadra (dois títulos Sul-Americanos com a Sub-15), eu só torço para que Janeth continue desenvolvendo o bom trabalho que lhe tem caracterizado desde que ela assumiu a função de treinadora. E que as meninas que são treinadas por ela na base tenham chance no time adulto – algo que não tem acontecido desde que Hortência assumiu como diretora na Confederação.
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