Por nova fase, Confederação divulga marca e camisa da seleção
Está bem claro que Guy Peixoto tenta mudar a CBB desde que assumiu a presidência. Após fazer um roteiro de visitas que incluiu NBA, Ministério do Esporte, Comitê Olímpico, entre outras casas (só não foi ainda a Liga Nacional, mas tudo bem…), nesta semana foi a vez de o novo mandatário da Confederação Brasileira anunciar a nova logomarca da entidade máxima do basquete brasileiro. A imagem está aqui ao lado.
"Esta nova logomarca remete ao período das nossas maiores gerações e enaltece as principais conquistas do basquete brasileiro, os dois mundiais masculinos e um feminino, simbolizadas pelas três estrelas. Além disso, traz o nome 'Basquete Brasil', que adotaremos a partir de agora, por sermos o órgão representativo da modalidade no País", explicou.
É muito comum, na NBA, quando as franquias querem demonstrar uma nova era, uma nova fase, um novo momento, que elas mudem a logomarca e também as suas camisas. É um recado à liga, aos torcedores, ao mercado de que ali existe um pensamento diferente daquele que acontecia anteriormente. A nova marca da entidade máxima do basquete brasileiro tem este objetivo sobretudo. Mostrar a sociedade que a diretoria recém-eleita tem o objetivo de fazer tudo diferente me parece ser um recado bem claro. E a nova marca é um dos primeiros passos para tal.
Vale dizer também que em uma primeira análise o "Basquete Brasil" também é um recado bem claro e que Guy Peixoto faz questão de colocar no centro da discussão. Acuada por uma série de problemas recentes, a CBB perdeu espaço no cenário nacional e passou a representar o que há de pior em termos de gestão graças a anos sombrios de Grego e Carlos Nunes, os dois últimos (terríveis) presidentes. O novo mote tenta resgatar o fato de que, na concepção da Confederação Brasileira, é ela que no final das contas dita as regras sobre a modalidade no país.
Por fim, Guy aproveitou a semana e foi mostrar em primeira mão a camisa da seleção a dois dos melhores jogadores de todos os tempos do basquete do país. Utilizando a mesma tipologia listrada das décadas mais gloriosas do esporte nacional, Marquinhos Abdalla e Wlamir Marques receberam do presidente da entidade em primeira mão a nova camisa, que eu, em minha modesta opinião, gosto muito bastante.
O blog segue acompanhando os movimentos da gestão Guy Peixoto à frente da CBB. Muito a ser feito, principalmente em relação a retirada da suspensão, divisão de base, feminino, diminuição da dívida, mas o começo, insisto neste ponto, me parece animador.
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