Após boa estreia, seleção feminina tem primeira 'decisão' contra o Japão
No sábado a seleção brasileira feminina estreou no Rio-2016 contra a forte equipe da Austrália. Se não venceu (e no esporte não existem vitórias morais, sabemos bem), ao menos fez uma ótima exibição no primeiro tempo, quando chegou a vencer por mais de 10 pontos jogando um basquete solto, agressivo na defesa e recheado de contra-ataques provenientes da boa marcação imposta nas australianas. No final, as pernas cansaram, a intensidade caiu na segunda etapa e a derrota veio por 84-66 (último período desastroso de 13-27) apesar de magnífica atuação de Iziane, que fez 25 pontos (estava realmente em outra dimensão a ala!).
Dá pra tirar, pelo lado positivo da coisa, o fato de o time de Antonio Carlos Barbosa ter jogado de igual pra igual contra a potente Austrália, algo que pouca gente acreditava tendo em vista os últimos resultados internacionais e a fase de preparação, mas aconteceu e dá confiança para as meninas que hoje enfrentam o Japão às 17h30 na Arena da Juventude, em Deodoro, na primeira decisão da Olimpíada do Rio de Janeiro.
Como as asiáticas venceram a Bielorrússia na estreia (primeira vitória japonesa em Olimpíada desde 2004), ao Brasil só resta realmente passar pelas nipônicas se quiserem avançar de fase. Neste grupo em que França e Austrália deverão disputar a primeira colocação e ninguém pode se dar ao luxo de ficar no quarto lugar (EUA do outro lado da chave), lutar pela terceira posição para sonhar com medalhas é praticamente imperativo.
E brigam por isso o Brasil, o Japão, a Turquia, que no sábado conseguiu ter dois períodos de menos de cinco pontos contra a França em sua estreia olímpica (três no segundo e quatro no último, algo bizarro), e a própria Bielorrússia.
A boa notícia para o Brasil é que as japonesas que estarão pela frente logo mais foram derrotadas duas vezes seguidas há menos de duas semanas em amistosos em Campinas (SP). A má é que nas duas últimas Olimpíadas (2008 e 2012) a seleção feminina perdeu seus dois primeiros jogos – e nos dois torneios foi eliminada na primeira fase.
Para sonhar em passar para o mata-mata é imperativo que o time de Antonio Carlos Barbosa mantenha, por 40 minutos, a intensidade que apresentou contra a Austrália por três períodos e que conte com melhores atuações de jogadoras fundamentais, como é o caso de Érika, que fez apenas 3 pontos em 27 minutos (ela mesma admitiu que não foi bem). Se conseguir isso, se colocará muito perto de vencer o Japão, vencendo o primeiro jogo na competição.
Será que as meninas conseguem? Comentem!
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