Segunda Divisão do NBB começa em fevereiro de 2014 - notícia estupenda!
A melhor notícia da semana no basquete nacional veio ontem: foi oficialmente lançada a segunda divisão do NBB. Organizada e idealizada pela Liga Nacional (ficou com quem sabe fazer direito mesmo, ainda bem), a competição de acesso à elite do basquete nacional ainda tem muitos pontos em aberto, muita coisa a ser discutida, mas sem dúvida merece aplausos por enfim sair do papel (a ideia foi lançada no fim de semana das estrelas em Franca, em 2012 – relembre aqui).
A competição começará em fevereiro de 2014, tem término previsto em maio do mesmo ano (pouco tempo, obviamente, mas é o começo) e deverá contar com a participação de oito a 12 clubes. As equipes que quiserem participar deverão solicitar suas inscrições por meio de suas respectivas federações locais até o dia 7 de novembro. Uma semana depois do término do prazo (14 de novembro portanto) a LNB divulgará as equipes previamente aceitas. Depois, assim como já realiza no NBB, a entidade fará as avaliações dos times pré-inscritos para enfim divulgar a relação final das equipes participantes, no dia 22 de novembro. Por fim, o Congresso Técnico será realizado no dia 30 de novembro (para mais informações, só clicar aqui).
O campeão da segunda divisão ganha o direito de jogar o NBB7, com os dois últimos colocados do NBB desta temporada (2013/2014) descerão de divisão. Outra grande notícia sobre a segunda divisão vem da utilização de jogadores mais novos (como é feito na Argentina desde 2011 – releia aqui): para participar da segunda divisão, as equipes deverão ter um número mínimo, ainda a ser estipulado, de jogadores Sub-23.
Ou seja: os jovens que se destacarem na atual edição da Liga de Desenvolvimento e não tiverem espaço em times do NBB poderão demonstrar talento (sendo emprestados por seus times NBB inclusive) para se manter em atividade na segunda divisão. De acordo com cálculos de um especialista na base, LDB e segunda divisão do NBB podem fazer com que um jovem jogador de basquete do país atue mais de 50 partidas em âmbito nacional e com bom nível em uma temporada – se pensarmos que há cinco anos este número não chegava a 20 é um crescimento absurdo, fenomenal mesmo.
Mais um ponto para a Liga Nacional de Basquete (meus sinceros parabéns!), que em seis anos conseguiu amadurecer o seu principal produto (o NBB, que ainda apresenta falhas mas tem um avanço incrível em termos de organização, transparência, seriedade e credibilidade), lançar outro dois anos atrás (a Liga de Desenvolvimento, para jovens praticantes do esporte neste imenso país) e ainda ter tempo, vontade e capacidade de pensar ainda mais na sustentabilidade de seu negócio com a segunda divisão. Só nos resta aplaudir, de verdade mesmo. Para uma cidade, um clube, que queira fazer basquete, a oportunidade está na mesa: o combo NBB e Liga de Desenvolvimento está aí, prontinho, prontinho.
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