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Bala na Cesta

Coluna ExtraTime: O começo dos playoffs da WNBA - quem será que avança às finais?

Fábio Balassiano

27/09/2012 00h49

Terminou no domingo a temporada regular da WNBA. Como era de se esperar, o Minnesota Lynx, atual campeão, fez a melhor campanha (27-7), mas quem também merece destaque é o Connecticut Sun, que cravou 25-9 e fechou na liderança do Leste. Vamos aos duelos e palpites do mata-mata (melhor de três jogos, com primeiro e terceiro, caso necessário, na casa dos com melhor campanha – coloquei um asterisco lá embaixo), que começa nesta quinta-feira (só lembrando que os canais ESPN têm os direitos de transmissão da competição).

LESTE
CONNCECTICUT SUN* 2 x 0 NEW YORK LIBERTY
O Sun tem quatro jogadoras que conseguiram médias de dígitos duplos na temporada (Tina Charles, Ashja Jones, Renee Montgomery e Kara Lawson, que registrou 15 pontos e quatro assistências por partida – seus melhores números em nove anos de carreira na WNBA) e um ataque fortíssimo (mais de 81 pontos por partida), mas certamente terá problemas para deter Cappie Pondexter, terceira melhor cestinha da liga com 20,4 pontos. A falta de experiência pode pesar para o Connecticut, mas é inegável que o time de Mike Thibault tem mais força e consistência durante toda a fase regular.

ATLANTA DREAM 2 x 1 INDIANA FEVER*
Repete-se o confronto da temporada passada aqui, e creio que o resultado será o mesmo. Em que pese a excelente fase de Tamika Catchings (mais uma vez ela lidera seu time em pontos com 17,4), acho que o Fever não tem armas suficientes para barrar Angel McCoughtry, cestinha da liga com 21,4 pontos na temporada regular (principalmente depois que ela ajudou a derrubar a técnica Marynell Meadors seu desempenho subiu…). No garrafão, a vantagem de Érika (foto)-Sancho Lyttle também é grande, mas é bom o Dream não bobear nos desperdícios de bola. Os 16,4 são altos, e em playoff todo descuido pode ser fatal.

OESTE
MINNESOTA LYNX* 2 x 1 SEATTLE STORM
Tá aí o melhor confronto da primeira fase dos playoffs da WNBA. O Seattle terminou a fase regular com campanha negativa (16-18), mas colocou em seu site uma frase auto-ajuda que reflete bem o momento da franquia: "Nós ainda não estamos acabados". Se é óbvio que o favoritismo esteja com o time de melhor campanha da WNBA, não é possível desprezar um elenco que conta com Sue Bird e Lauren Jackson – por mais que as médias da australiana sejam as piores de seus dez anos de carreira por lá. Do lado do Lynx, olho em Seimone Augustus, uma das jogadoras mais completas da atualidade, e em Maya Moore, que em seu segundo ano cresceu suas médias (de 13,2 para 16,4 pontos e 2,6 para 3,6 assistências). As duas são absurdamente talentosas, e com basquete vistoso pacas.

LOS ANGELES SPARKS* 2 x 1 SAN ANTONIO SILVER STARS
O Sparks volta ao playoff disposto a mostrar que o segundo ataque mais positivo da fase regular (84,1 pontos) não chegou lá por coincidência. Com a melhor campanha como mandante da WNBA (16-1), os Sparks contaram com o ótimo e surpreendente desempenho de Kristi Toliver (17,5 pontos e 4,9 assistências – quase 50% a mais do que a média de sua carreira), o retorno em alto nível da espetacular (minha jogadora favorita, vocês devem ver) de Candace Parker (17,4 pontos e 9,7 rebotes) e o excelente nível da caloura Nneka Ogwumike (com 1,88m, a ala-pivô de Stanford registrou incríveis 14 pontos, 53,5% nos chutes e 7,5 rebotes). Do outro lado estará Becky Hammon e Sophia Young, mas não creio ser o suficiente para bater as angelinas.

E você, concorda comigo? Quem será que avança para as finais de conferência?

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Coluna originalmente publicada em 24.09.2012 no ExtraTime, site hospedado no UOL.

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