Como esperado, seleção brasileira feminina leva surra dos Estados Unidos em amistoso
Não deu nem pro começo (28-14 no primeiro período). A seleção feminina do Brasil teve hoje o seu mais duro teste antes das Olimpíadas de Londres. E levou a sua mais doída surra. Perdeu dos EUA, que treinam desde sábado (três dias, portanto!) em Washington por 99-67 e mostrou que ainda está longe (ou que talvez nunca estará com este elenco) entre os grandes times do mundo.
Chegou a dar pena, vergonha e tristeza (lembremos que o time está treinando há mais de dois meses). No final do primeiro tempo, eu cheguei a pegar o DVD da semifinal do Mundial de 1994, como que para mostrar para mim mesmo que, sim, já foi possível vencer as norte-americanas. Tempos em que se fazia basquete feminino sério e com qualidade no país. Mas os tempos mudaram, e como diz aquele ditado, o que vimos nesta segunda-feira "é o que tem pra hoje".
Apenas Karla (19 pontos) mostrou coragem e se salvou, e, embora a previsão para as Olimpíadas não mude por causa de um jogo contra as melhores do mundo, é um balde de água fria vermos que há pouquíssima evolução tática e técnica do time de Tarallo em dois meses completos de trabalho (por que diabos ele insiste com Damiris na posição 3, alguém explica?). E o descontrole de Iziane, uma das mais experientes, que cometeu quatro faltas (uma técnica) logo no primeiro período? E os erros sucessivos, e excessivos, de fundamento? E a falta de um jogo consistente para Érika, uma das melhores pivôs do mundo? Com mais de 60 dias de trabalho, é isso que vemos a menos de 20 dias das Olimpíadas? Que coisa!
Viu o jogo? Esperava algo diferente? Podemos tirar alguma coisa de útil da surra aplicada pelos Estados Unidos hoje? Comentários na caixinha!
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