Brasil revê grande safra de armadores
"O Larry Taylor acabou sendo convocado porque aqui no Brasil não há muitos armadores". A frase foi de Rubén Magnano ao tentar explicar a convocação do norte-americano Larry. Um mês se passou, e tivemos o Mundial Sub19 masculino em que dois dos destaques foram… armadores (Raulzinho – na foto -, que treina com o argentino no time adulto neste momento, e Davi Rossetto, do Pinheiros). Na seleção Sub17, Arthur Pecos (Palmeiras) e Deryk Ramos (Limeira) foram os destaques da que se sagrou campeã Sul-Americana ontem à noite. De quebra, no mesmo elenco há o jovem Luis Felipe Ricci (SESI), de 16 anos e que teve as boas médias de 10,6 pontos e 3,8 rebotes na Copa América Sub16.
Não é que todos serão grandes craques como foi Amaury (não seria doido de dizer isso), mas é muito claro que por aqui há material para se trabalhar. Por pior que seja o trabalho da Confederação Brasileira na base (e é ruim mesmo, todos sabemos), este país ainda insiste em produzir jovens de muito valor. A questão, e isso talvez Rubén Magnano não tenha falado para não apontar o dedo para o problema mais crônico da entidade que o contratou, é a forma como estes rapazes são trabalhados desde as categorias inferiores até a adulta.
De cara é possível lembrar do caso da geração dourada da Argentina, que perdia para o Brasil nas divisões de base como se não houvesse outro amanhã possível (na biografia "Manu, el cielo con las manos" Ginóbili conta que só passaram a vencer os brasileiros a partir do juvenil, e mesmo assim depois de muitas derrotas e lamentações).
Então fica a esperança de que com o título de ontem e com a produção de cinco armadores de bom nível que os jovens de um modo geral sejam bem trabalhados em seus clubes e nas seleções de base. De novo: não é que não tenha jogadores aqui (seria bobeira demais pensar nisso). Há, e há aos borbotões ainda. A questão é como lapidá-los e formá-los.
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