A oportunidade da CBB
Como as coisas andam rápido demais no basquete do país (não existe dia calmo, né), o assunto Larry Taylor parece ser coisa do século passado. Agora é a vez de Nenê, e em breve os amistosos e Pré-Olímpicos tomarão conta. Sim, isso tudo nós sabemos, mas seria muito bom se a Confederação Brasileira usasse o momento em que se discute tanto o "jogar na seleção ou não" para começar a plantar uma semente importante para o seu futuro.
Não sei exatamente como (talvez um programa com os grandes ídolos da modalidade no site, quem sabe um museu – devaneio do Bala? -, por que não uma série de palestras com os grandes nomes do basquete?), mas algo precisa ser feito para que o menino que começa a jogar nos clubes com 12, 13 anos entenda que chegar na NBA é um dos pontos altos da carreira – mas não o único.
Se Oscar ou Hortência são fenômenos de mídia até hoje garanto a vocês que é pouco pelo que eles fizeram por seus clubes (foram muitos, bons e com um punhado de vitórias graças aos dois) e muito pelo que eles jogaram em Olimpíadas e Mundiais com a camisa da seleção. E eu não sei se a entidade máxima percebeu, mas 'seleção brasileira' é o maior "ativo" que ela possui em sua "carteira de ações".
É bem verdade, também, que só "cartilhas" não adiantarão de nada caso os resultados não apareçam, e bem sei que já passou da hora de algo ser feito, mas antes tarde do que nunca para a Confederação começar a agir – principalmente na base (está aí mais uma derrota para a Argentina nas categorias inferiores que não me deixam mentir). Aproveitar esse momento de rebuliço causado pela ausência de Nenê para lançar um programa de reconstrução concreto e eficiente para a modalidade seria ótimo para ela (seria uma baita resposta) e excelente para o basquete do país. Planejar é preciso.
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