Depois da eliminação contra São José, Raul, técnico do Minas, faz balanço da temporada
Fábio Balassiano
25/04/2013 15h30
Por Joana Ferreira, direto de Belo Horizonte (MG)
"Eu não sei (o que faltou). Talvez o psicológico. A inconstância na maneira de jogar foi notória, né?! As características de alguns jogadores, de usar muito a individualidade, muitas vezes foram exageradas, mas de qualquer forma acho que é um time que estava em seu primeiro ano junto. Vamos ver o que a gente pode fazer ano que vem para fazer como as equipes que estão chegando, que estão há mais tempo juntos".
Para Raul a mudança do time, que virou bem o returno, mas depois caiu, aconteceu também pela falta do armador Mark Borders em parte da etapa. "Isso eu acho que atrapalhou um pouco a equipe e aí a gente não conseguiu manter uma regularidade que a gente teve no primeiro turno", disse ele.
De acordo com o treinador, algumas coisas que desejava implantar no início da temporada foram conseguidas, mas o time ainda precisa de trabalho: "É um time que tem muita personalidade pelo desejo de querer ganhar, tentei administrar algumas coisas. Mas outras é impossível, porque você pode mudar você. As pessoas você não pode mudar. É um somatório de fatores que fizeram com que a equipe não tivesse o equilíbrio necessário para que a gente passasse para outra fase".
"(Nesta temporada) não tive tranquilidade, o patrocinador só fechou na última hora e eu tive que pegar o que estava no mercado. O patrocinador, apesar de estar fechado com o clube, os valores para a próxima temporada ainda são desconhecidos. Podem ser os mesmos, maiores ou até menores, mas é lógico que vai haver tempo suficiente para pensar e organizar a equipe. É lógico que se tiver a confirmação do patrocinador mais cedo facilita o trabalho", finalizou.
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