Com 21 dos 27 votos possíveis, Carlos Nunes é reeleito para mais 4 anos à frente da CBB
No final das contas, deu a lógica. Grego e sua trupe tentaram com liminar (cassada por volta das 16h desta quinta-feira – quando os eleitores da situação souberam, houve até um cântico ofensivo ao candidato da oposição), com acusações (todas graves e que merecem ser investigadas e esclarecidas pela entidade máxima, diga-se) e com uma suposta renovação de ideias e arrependimentos, mas os destinos já eram mais que conhecidos.
O gaúcho Carlos Boaventura Nunes, favorito absoluto ao pleito desta tarde no Rio de Janeiro, acaba de ser reeleito para mais quatro anos (seus últimos, ainda bem) à frente da Confederação Brasileira de Basketball. Teve 21 dos 27 votos possíveis (CE, MA e RN votaram em Grego; DF e BA se abstiveram; e SP nem representante enviou) e acabou eleito por aclamação em um hotel em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Carlos Nunes segue no comando da entidade e será o presidente responsável pelo basquete brasileiro no próximo ciclo olímpico, talvez o mais importante da história da modalidade no país. Com a derrota, Grego se despede do cenário político brasileiro, visto que, aos 70 anos, não deverá mais se candidatar em 2017, ano do novo pleito.
Sorte para ele nos próximos anos, e que os erros de gestão (que foram muitos) não sejam repetidos. Aguardo, agora, o balanço financeiro de 2012 (deve ser divulgado em jornal até o final do mês de abril) para conhecer realmente a caixa preta em que se encontra a Confederação Brasileira dirigida por Nunes com tão pouco zelo desde 2009. Apenas lembrando: as dívidas no final de 2011 já passavam de R$ 6mi.
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