Em casa, Oklahoma abre série recheada de reencontros contra os Lakers - quem vence?
Não deu nem para os "velhinhos" dos Lakers descansarem. Depois de suarem um bocado para vencer o Denver Nuggets na sétima partida de sábado, hoje a semifinal do Oeste começa para a galera da Califórnia. E será contra o Oklahoma City Thunder, um timaço de bola, numa série cujos contornos emocionais também contam. Vamos a alguns pontos interessantes:
1- Derek Fisher, que foi sumariamente jogado pela janela dos Lakers, jogará contra a sua ex-equipe no mata-mata. Receberá aplausos no Staples Center, e não será suspresa se matar uma bola de três no final.
2- Também será o reencontro de Ron Artest com James Harden (vocês lembram do que houve, certo?) depois da agressão do angelino ao ótimo ala do Oklahoma. Será, digamos, animado este duelo.
3- Como será a marcação dos Lakers a Kevin Durant? Se usar Artest no camisa 35, Westbrook e Harden terão liberdade demais. É uma equação que Mike Brown tem que tentar resolver o quanto antes. Não será fácil marcar tantas armas do perímetro assim com Ramon Sessions na armação, e talvez a solução seja colocar (ai) Steve Blake por mais tempo em quadra. Aqui cabe uma observação: em jogadas de isolamento, o Oklahoma é o melhor time da liga até o momento (utiliza a tática em 13,1% de suas posses de bola e tem 0,88 pontos por posse de bola).
4- Como atuará o garrafão dos Lakers? Se Gasol e Bynum já tiveram dificuldade contra McGee e Farried, dois, digamos, pesos-leves, o que será contra os ótimos Kendrick Perkins e Serge Ibaka, além do razoável Nick Collison? Dominar os rebotes é meio caminho para avançar na série. Aqui também cabe uma observação: os Thunder são ótimos em jogadas de pick'n'roll (utilizam em quase 23% de seus ataques, com efetividade boa de 0,94 pontos por posse de bola). Ou seja: os corta-luzes no "alto" do garrafão, tirando Gasol/Bynum de perto da cesta, vão acontecer com bastante frequência, e se a rotação angelina não acertar, os tiros livres do Thunder vão cair fácil, fácil (35,8% dos três pontos, e 0,99 pontos por posse de bola em chutes sem marcação).
5- Se quiser algo de bom na série, os Lakers precisarão começar a acertar os seus arremessos de longe. O aproveitamento de três pontos é baixo (32,6%), e as bolas arremessadas sem marcação (17% das posses de bola do time) caem muito pouco (0,92 pontos por posse de bola).
6- Último ponto que merece atenção. Como tem um garrafão forte e um armador que corre muito (e bem), o Oklahoma marca muitíssimos pontos em transição (a jogada sai em 14,1% dos ataques do time, com 1,17 pontos por posse de bola). O Lakers, por sua vez, é o terceiro pior time da liga em marcação de contra-ataque, com 1,18 pontos por posse de bola quando este tipo de jogada acontece. Está claro o que a rapaziada de Oklahoma vai fazer, não?
Meu palpite: o Oklahoma faz 4-2 e avança às finais do Oeste pela segunda vez seguida. E para você? É só votar na enquete abaixo!
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