Imprevisível, final do NBB começa neste sábado - Mogi e Paulistano disputam o título
Começa neste sábado às 14h (Band e Sportv) em Mogi das Cruzes uma das mais imprevisíveis finais da história do NBB. Em sua décima edição, o campeonato conhecerá um novo campeão da disputa que travarão Mogi e Paulistano, times que têm estilos bem diferentes e que chegam à decisão após baterem os também fortíssimos Flamengo e Bauru, respectivamente.
E são dois times que se conhecem bastante. Ao todo, foram dez confrontos diretos pela temporada 2017/2018, seja pelo Campeonato Paulista, NBB e até Liga das Américas. O Paulistano teve vantagem mínima com seis vitórias (quatro pelo Paulista e duas pelo NBB) contra quatro triunfos do Mogi (três pelo Paulista e um pela Liga das Américas).
Diante do torcedor que acabou com os ingressos em menos de uma hora, Mogi conta com ótimas peças de apoio (Fabricio, Jimmy, Caio Torres, Filipin e Sena), mas é inegável que a força do time de Guerrinha vem do trio Larry, Shamell e Tyrone – estes dois últimos bem incríveis no duelo contra o Flamengo. Em um NBB tão disputado e estudado pelos técnicos, ter essa tríade à disposição traz um lado de imprevisibilidade aos mogianos que pode desequilibrar nesta final.
Ainda sobre os mogianos, vale falar sobre a transformação implementada pelo seu comandante na equipe. Desde que o técnico Guerrinha assumiu na temporada 2016/2017, a equipe chegou a quatro finais em seis campeonatos: Campeonato Paulista 2016 (campeão), Liga Sul-Americana 2016 (campeão), Liga das Américas 2018 (vice-campeão) e agora no NBB 2017/2018 (pela primeira vez na história da equipe).
Vale lembrar que um núcleo de cinco atletas do elenco do Mogi joga junto desde a temporada 2014/2015: Shamell, Tyrone, Jimmy, Filipin e Vithinho Lersch. No ano seguinte chegou Larry Taylor, que já havia jogado com Guerrinha em Bauru.
Do outro lado há o excelente Paulistano, absurdamente bem treinado por Gustavo de Conti, dono de estilo de "alta voltagem" (velocidade o tempo todo!) e sem nenhuma estrela destacada. A vantagem é que se falta "a estrela", sobra imprevisibilidade em um ataque onde todos sabem pontuar. Pelo segundo ano seguido nas Finais, o time da capital manteve em seu elenco seis jogadores que disputaram a decisão na última temporada – Yago, Lucas Dias, Jhonatan, Eddy, Guilherme e Victão, assim como o técnico Gustavo De Conti, que renovou o contrato pra próxima temporada e que vai pra sua terceira finalíssima (todas com o Paulistano). Du Sommer, lesionado, está fora da finalíssima.
Um dado que pode fazer a diferença para o Paulistano, por mais que a gente fale de seu potente ataque, é a defesa. O time força seus oponentes ao menor aproveitamento nos arremessos de quadra do NBB 2017/2018, com 39,8%. Somando bolas de 2 e 3 pontos, foram 2383 arremessos tentados contra o CAP, com apenas 949 convertidos. No setor ofensivo, o clube da capital paulista registra o melhor ataque (83,9 pontos por jogo), é líder em bolas de 3 pontos (12,0 convertidas por jogo) e possui o segundo melhor aproveitamento nos tiros longos (35,18%) da atual edição do campeonato.
As armas estão na mesa. Mogi abre a série no Hugão com mais de 4 mil pessoas a apoiá-lo, e logo depois o Paulistano terá dois jogos com seu mando de quadra (partidas no ginásio Wlamir Marques – Corinthians, na capital de São Paulo).
Não consigo ver vantagem na decisão que começa logo mais, mas acho que o alto nível de confiança dos mogianos, que bateram um grandíssimo favorito (Flamengo) pode dar uma ligeira vantagem para Mogi no duelo contra o Paulistano. E você, acha o quê?
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