Flamengo e Vasco fecham o ano do basquete brasileiro com clássico no Rio de Janeiro

Faltam poucas horas pra fechar 2017, mas o basquete brasileiro não acabou ainda. Neste sábado Flamengo e Vasco se enfrentam às 14h na Arena Carioca I a partir das 14h (Band e Sportv exibem) em partida que marca o encerramento dos trabalhos do NBB no ano. O mando de quadra é rubro-negro, e apenas a torcida do clube da Gávea terá acesso ao ginásio (sim, torcida única…).

Pode parecer um confronto que vale mais pela rivalidade entre dois grandes clubes do país, mas é muito mais do que isso. O Flamengo vem de uma derrota até certo ponto surpreendente (pela margem que foi) para Franca por 100-82. Apesar da terceira posição com 5-2 na tabela, ainda é um time em formação e que não contará com o venezuelano Cubillan, fora do país para acompanhar o nascimento de sua filha. Ficará, então, quase tudo nas mãos do famoso quarteto JP Batista, Olivinha, Marcelinho e Marquinhos, responsáveis até aqui por 48 pontos por jogo dos rubro-negros no NBB.

O Vasco, por sua vez, é um dos mais erráticos times do NBB até agora. Com apenas 3 vitórias em 9 jogos, a equipe do técnico Dedé havia vencido duas seguidas até ser derrotada no último sábado em São Januário para o Paulistano por 77-71. Continuará sem o armador Fúlvio, e o treinador terá que entender bem como fazer a rotação com o veterano Nezinho, único armador de ofício que faz parte da constante rotação vascaína.

Nova derrota fará com que o clima na Colina fique ainda mais pesado, já que, vale lembrar, o Vasco foi o clube que mais se reforçou para o NBB (Giovannoni, Fúlvio, Lucas Mariano, Dedé, Gustavo Basílio, Hayes, Renato etc.). Até o momento, não engrenou e a gente sabe como funcionam as coisas no cruzmaltino em semanas pré e pós-partidas com o Flamengo. Vencer é um paraíso. Perder é algo parecido com o inferno. Para quem pode chegar a uma campanha de 30% em caso revés, talvez seja pior que isso.

Quem será que leva a melhor, hein? O Vasco chega pressionado. O Flamengo, um pouco mais encorpado. Alguém aí tem palpite?