Por nova Era, Brasil estreia na Copa América masculina com base jovem
Começa hoje a Copa América masculina de basquete. Diante da Colômbia, dona da casa, mais do que uma competição a seleção tenta mostrar uma nova cara, uma nova etapa, criar uma nova era. A partida começa às 22h e terá transmissão do Esporte Interativo.
No prosseguimento desta fase inicial, pela segunda rodada, o Brasil encara o México no sábado às 19h30 e conclui participação diante de Porto Rico, no domingo às 17h30. O Grupo B terá sua disputa em Bahia Blanca, na Argentina, de 27 a 29 de agosto, com estas equipes: Argentina, Canadá, Ilhas Virgens e Venezuela. Já o Grupo C acontece de 28 a 30 de agosto, em Montevidéu, capital do Uruguai, com estas nações: Uruguai, República Dominicana, Estados Unidos e Panamá. Os primeiros colocados em cada um dos três grupos se qualificam a semifinal, que será jogada na cidade argentina de Córdoba. A Argentina, por sediar as etapas decisivas, já está garantida na semifinal, independente de sua classificação na fase inicial. Os sete primeiros colocados disputarão os Jogos Pan-Americanos de 2019 em Lima, Peru.
Este será o primeiro jogo oficial de César Guidetti, técnico de 46 anos e que está implantando um sistema de rotações incessantes e muita intensidade por parte dos jogadores. César tem feito um trabalho muito bom no Pinheiros e esta é, sem dúvida alguma, a maior chance de sua vida. Dirigir jovens que precisam explodir com a camisa da seleção brasileira não é fácil, mas a oportunidade surgiu e ele a agarrou.
Dentro de quadra o elenco conta com os experientes Fúlvio, JP Batista e Rafael Mineiro para dar sustentação aos jovens Georginho (na foto – 21 anos), Bruno Caboclo (21), Lucas Dias (22), Lucas Mariano (23), Davi Rossetto (25), Danilo Fuzaro (23) e Leo Meindl (24). Jimmy (27) e Renan (26) completam um elenco que é muito talentoso, mas que obviamente (é natural, gente!) carece de entrosamento e rodagem.
Acho este, inclusive, o principal ponto desta Copa América para a seleção brasileira. Esta é uma competição para APRENDIZADO. Da comissão técnica aos atletas, todos estão ali para aprender, evoluir, jogar juntos praticamente a sua primeira experiência profissional em uma competição adulta de bom nível.
Se não dá pra traçar nada depois da competição, porque qualquer análise pode ser prematura (serão sete, oito jogos), a Copa América será ao menos um ótimo indicativo do que teremos pela frente.
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