FIBA retira suspensão e Brasil é liberado para disputar competições internacionais
Em reunião finalizada há instantes na Suíça a Federação Internacional de Basquete (FIBA) retirou a suspensão da Confederação Brasileira de Basketball (CBB). Com isso, seleções e clubes podem voltar a jogar competições internacionais a partir de agosto deste ano. A informação foi confirmada ao blog pela Confederação.
A notícia garante a presença das seleções brasileiras nas Copa Américas masculina e feminina (esta classificatória para o Mundial de 2019) deste ano e também recoloca os clubes do país nas competições internacionais para a próxima temporada.
Vale lembrar que devido a suspensão do basquete brasileiro as seleções Sub-16 não participam deste ano das Copas Américas, as Sub-17 estão fora dos Mundiais da categoria e na temporada que acabou recentemente os times nacionais não jogaram a Liga das Américas devido a suspensão.
Em novembro do ano passado a FIBA suspendeu a Confederação Brasileira devido a problemas na gestão Carlos Nunes, o presidente anterior da entidade. As dívidas ultrapassaram os R$ 15 milhões, seleções não disputaram torneios de base, a credibilidade da CBB era tenebrosa em todos os circuitos (Federação Internacional, Comitê Olímpico Brasileiro, Ministério do Esporte, clubes, Federações e Atletas), campeonatos não foram realizados no país (principalmente os 3×3, a menina dos olhos da FIBA), as divisões de base foram abandonadas totalmente e a gestão da entidade andava, de acordo com o próprio órgão máximo da modalidade, uma temeridade.
Esta é a primeira grandíssima vitória do presidente Guy Peixoto, que assumiu a CBB em março deste ano. O novo mandatário encontrou uma entidade totalmente entregue, mas conseguiu convencer a FIBA a retirar a suspensão de forma a colocar o seu modelo de gestão em funcionamento. Novidades em relação a patrocinadores, técnicos para as seleções e campeonatos de base devem aparecer com força nos próximos dias.
O blog apurou que a criação de um Centro de Treinamento em Campinas, o enxugamento das contas da Confederação, o pagamento de dívidas que existiam com a própria FIBA e o apoio maciço de atletas e ex-atletas fez com que a Federação Internacional se convencesse de que a partir de agora o basquete viverá uma nova etapa, uma nova era.
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