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Bala na Cesta

Fala, Leitor: O impacto do Oscar Schmidt na NBA de hoje

Fábio Balassiano

15/02/2017 13h10

* Por Vinicius Bezerra da Silva

Como sabemos, um dos maiores jogadores da história do basquete mundial e talvez o maior jogador que passou pela seleção brasileira está sendo homenageado pela NBA essa semana. Oscar Schmidt recebeu ontem uma camisa com seu nome da equipe do Brooklyn Nets (antigo New Jersey Nets), que o selecionou no Draft em 1984 e no dia 17 jogará o Jogo das Celebridades do All-Star Game.

Resolvi, então, ao invés de fazer uma estatística do impacto dele naquela época (o que seria mais comum) tentar imaginar Oscar jogando no basquete de hoje. Ele seria aquele ala mortal, com seus chutes de três, mas acredito também que ele seria até mais jogador que foi, pois no basquete americano está a nata de treinadores, assistentes e até o seu jogo poderia evoluir mais.

Quando vejo comentários de pessoas que dizem que ele "não marcava ninguém", e por isso não daria certo na liga, basta mostrar o que faz o James Harden no Houston. O Barba tem liberdade em marcar menos para ter mais energia para pontuar. Acredito que Oscar seria um jogador que fácil, fácil teria uma média 25-30 pontos por jogo, 5-6 rebotes e seria um All-Star da NBA.

Acompanhando a liga de hoje com tantos alas-pivôs (Anderson, Illyasova, Davis por exemplo) que arremessam de três com facilidade dá pra dizer que seria muito legal ver o nosso Mão Santa jogando principalmente pelo fato de nós brasileiros não termos um All-Star (Nenê foi o que mais chegou próximo).

Vendo o basquete atual, vejo que o Dirk Nowitzki é o jogador que mais se assemelha ao nosso brazuca na forma de atuar, com sua facilidade em pontuar, seus tiros de três precisos e até a sua evolução ao jogo na área pintada (que poderia ser trabalhada em nosso Mão Santa).

Por fim, digo que um cara que foi ídolo do Kobe Bryant não poderia ter sido pouca coisa. Se não conseguimos acompanhá-lo na NBA na década de 80, segue sendo gratificante ver as homenagens dos norte-americanos e o quanto ele é admirado.

Valeu mão santa #14 e ansioso pelo dia 17.

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