Guy Peixoto lança candidatura e CBB tem dois presidenciáveis (se houver eleição)
Mudança de rumo na eleição da Confederação Brasileira, prevista para o primeiro semestre de 2017. Antonio Carlos Barbosa, ex-técnico da seleção feminina na Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016, retirou a sua candidatura no final do ano passado. Em seu lugar aparece Guy Peixoto (foto), empresário de sucesso (preside o Grupo Horizonte, do setor de logística), que disputará o pleito contra Amarildo Rosa, presidente da Federação do Paraná. São os dois únicos presidenciáveis para assumir uma endividada (financeira, moral e eticamente) CBB em breve.
Em comunicado divulgado à imprensa, Guy Peixoto, que denominou a chapa como Transparência e que terá como vice-presidente Manoel Castro, ex-presidente da Federação do Maranhão, disse o seguinte: "A ideia é implantar na CBB uma gestão moderna, que foi elaborada com a participação de nomes importantes da comunidade do basquete, visando reverter o quadro vivido pela entidade nos dias atuais. É uma construção que envolve sonhos, ideais e sentimento pátrio. Juntos podemos fazer deste movimento um novo tempo e organizar a CBB acima de tudo com Transparência. Com a união de grandes nomes do basquete, acreditamos que é possível fazer bonito. O esporte é assim e nós estamos juntos Pelo Basquete Brasileiro".
Sinceramente não conheço (nunca falei) a Guy Peixoto, embora conheça a sua trajetória de sucesso no mundo empresarial e também seu irmão, Marcelo Pará. Sem fazer qualquer juízo de valor, vale dizer que trata-se de um nome que não vem das Federações para comandar a entidade máxima. Grego foi da Carioca e Carlos Nunes, da Gaúcha, antes de implodirem o basquete brasileiro quando assumiram a CBB. O que ele seria/será como presidente da entidade máxima? Sinceramente acho prematuro traçar qualquer linha de análise, embora reconheça seu passado como atleta.
Primeiro porque eleições de Confederação são indecifráveis, surpreendentes e quase sempre viciadas por um sistema de inacreditáveis 27 pessoas que escolhem o futuro do esporte do país. Beira o bizarro, o século XV (antes de Cristo), mas é assim mesmo que funciona em um esporte brasileiro retrógrado até dizer chega. Se isso não bastasse, todos sabemos que a digníssima CBB está suspensa pela FIBA de todas as competições internacionais e que uma intervenção está sendo estudada (organizada, planejada, alinhavada) por Ministério do Esporte, Federação Internacional e Comitê Olímpico Brasileiro.
Em linhas gerais, portanto: se a força-tarefa destes três poderes (FIBA, COB e Ministério) de fato for montada, não haverá o pleito previsto para março de 2017. Até onde este blogueiro sabe, ela (intervenção) está em curso e espera apenas a confirmação de todos os envolvidos para ser divulgada. De todo modo e enquanto nada de efetivo acontece Amarildo Rosa e Guy Peixoto, os dois candidatos que se lançaram de forma oficial e que acenam com uma tão esperada mudança, se mexem em suas trincheiras.
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