Com 'camisa', final do LBF entre Corinthians e Sampaio Corrêa começa hoje
Começa hoje a final da LBF. E começa com dois times "de camisa" na decisão. A partir das 13h (com Sportv), Corinthians / Americana e Sampaio Corrêa (Maranhão) medem forças no Centro Cívico, em Americana, depois de terem batido em três jogos (2-1) Maranhão Basquete e América-PE, a maior decepção da competição, respectivamente. A final será em melhor de cinco jogos e no formato tradicional: 2-2-1, ou seja, 2 jogos em Americana, 2 jogos no Maranhão e o quinto e decisivo duelo no interior de São Paulo.
Fora da quadra, há um dado interessante: NUNCA na história do basquete feminino brasileiro um técnico estrangeiro ganhou uma competição nacional. A cubana Lisdeivi Pompa, 5 vezes campeã como atleta em Ourinhos (entre 2004 e 2008) e que desempenha trabalho muito bom no Sampaio Corrêa (uma das boas notícias deste campeonato, aliás!), pode atingir o feito inédito caso conquiste a taça pelo Sampaio. Para se ter uma ideia, se pegarmos o masculino também apenas Flor Melendez, de Porto Rico, foi campeão nacional como treinador aqui (do Corinthians, de Oscar Schmidt, em 1996).
Do outro lado estará o veterano Antonio Carlos Vendramini, que já tem quatro nacionais em seu currículo (Fluminense, Paraná e duas vezes por Americana, time que dirige desde 2013) e que pode se consolidar como o maior vencedor de títulos no país com cinco conquistas (Paulo Bassul, hoje gerente-técnico da Liga Nacional de Basquete, tem três troféus). Vendra faz um ótimo trabalho com um grupo "curto" (perdeu Clarissa e Chuca, vale lembrar) e merece ser valorizado por alcançar nova decisão da LBF.
Em quadra os nomes que mais chamam atenção são o de Iziane (foto), ala do Sampaio que enfim conseguiu levar o time de sua cidade-natal a uma decisão, e Damiris, ala-pivô do Corinthians e disparada a melhor jogadora da LBF (escrevi dela há cerca de um mês). Além delas, presenças certas na Olimpíada do Rio de Janeiro, figuram na lista do técnico Antonio Carlos Barbosa para os Jogos outras sete atletas (Gil, Babi e Joice de Americana; Palmira, Isabela Ramona, Karina Jacob e Nádia).
Espero, com tamanha qualidade técnica e com os bons técnicos que possuem, de verdade que as duas equipes consigam proporcionar espetáculos, para quem estiver em casa ou enchendo os ginásios (Centro Cívico e Castelinho), de bom nível, diferentemente do que aconteceu nas semifinais, onde foram vistas partidas muito abaixo da crítica do que se pode conceber em um esporte profissional.
Quem será que vence a LBF?
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