Por Final Four brasileiro, Flamengo e Brasília jogam na Liga das Américas
Mogi e Bauru fizeram a parte deles na semana passada. Os dois times jogaram em solo bauruense, deixaram o argentino Quimsa e o uruguaio Malvin pra trás e já estão no Final Four da Liga das Américas, competição que garante ao campeão a chance de disputar o Mundial Interclubes contra o campeão da Euroliga. Nesta semana, em Barquisimeto, na Venezuela, é a vez de Flamengo e Brasília lutarem para fazer da decisão continental um quadrangular apenas com equipes brasileiras.
Em uma rápida análise, é possível descartar o Correcaminos, time panamenho limitado, embora muito voluntarioso e que já jogou contra o Flamengo na primeira fase. Quem eu acho que pode dificultar as coisas é o time da casa, o Guaros de Lara. Além do fator casa, que conta muito neste tipo de competição, o elenco comandado pelo maluco-beleza Nestor Garcia (sim, o treinador da seleção venezuelana que aprontou todas na Copa América de 2015 no México) tem nomes importantes como o do norte-americano Damien Wilkins (atuou na NBA), a base da equipe nacional local (Colmenares, Graterol e Echenique) e o também norte-americano Zach Graham, autor de 19,3 pontos de média no torneio. Se há um rival perigoso, é o Guaros de Lara portanto.
O Flamengo, que disputou os dois últimos Final Four (campeão em 2014 e eliminado na semifinal do ano passado), está completo e arrisco-me a dizer que tem o melhor elenco do continente (tirando a NBA, obviamente). A rotação sensacional do técnico José Neto com 10 jogadores deve se repetir neste final de semana, ainda mais com a sequência furiosa de três pelejas em dias consecutivos. Se normalmente utiliza bem as suas peças, evitando perda de intensidade, em um evento assim Neto deve utilizar o mesmo expediente – no que ele tem total razão.
Pelo lado de Brasília a situação não é tão animadora assim. Com problemas musculares, o experiente Arthur não viajou. Ronald, Jefferon Campos (estes estavam com caxumba) e Pilar foram à Venezuela, mas não se sabe em que condição física. Para o time do técnico Bruno, mais do que nunca será contar com as atuações excepcionais do menino Deryk Ramos (foto), com a ótima fase do armador Fúlvio (quando ele está bem fisicamente seu lado técnico flui tranquilamente) e com o comando de Guilherme Giovannoni.
Por fim, vale o aviso: dias e horários das partidas podem ser encontrados no site da competição, e novidades se as pelejas serão exibidas estão disponíveis no site do Sportv, que detém os direitos de transmissão (a figura ao lado foi retirada do site da Liga Nacional de Basquete). Eventuais dúvidas que surjam em relação a isso sugiro que sejam sanadas diretamente com os responsáveis.
Será que teremos um Final Four brasileiro na edição de 2016 da Liga das Américas?
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