Topo

Bala na Cesta

Contra Wizards, de Nenê, Bauru faz 2º e último amistoso na NBA

Fábio Balassiano

11/10/2015 01h28

alex1Depois de ter feito bom papel contra o New York Knicks na quarta-feira em Nova Iorque, chegou a ver de Bauru medir forças com o Washington Wizards. Os comandados de Guerrinha entram em quadra hoje às 18h30 para enfrentar o bom time do brasileiro Nenê às 19h (Sportv2) no segundo e último amistoso na pré-temporada da NBA.

Falando especificamente da parte técnica, vale dizer o seguinte: se as dificuldades foram grandes contra os Knicks, devem ser ainda maiores contra o Washington. O Wizards é um time muito melhor que o New York, joga junto há mais tempo, foi bem no playoff da temporada passada (perdendo na semifinal para o Atlanta Hawks) e, apesar da perda de Paul Pierce, conseguiu se reforçar visando a próxima temporada com os úteis Jarde Dudley, Alan Anderson e Gary Neal. Não bastasse isso tudo, já terá jogado dois amistosos (Sixers e Knicks) e treinado por mais de uma semana – o que faz a diferença.

trio1Outro ponto importante: sei que a estratégia de Bauru é quase sempre espaçar a quadra para procurar os arremessos de fora. Se houver exagero e o percentual for baixo (como contra os Knicks com os 11/43 de longe e apenas 38 bolas dentro de dois pontos), o perigo é grande de levar pontos em contra-ataque. Do outro lado estará John Wall, um dos mais rápidos armadores da NBA, além da dupla de pivôs formada por Nenê e Marcin Gortat – ou seja, haverá gigantes para pegar as sobras um baixinho louco para correr com a bola antes de a defesa se armar. Não é pedir para os bauruenses não chutarem, pois esta é a sua característica maior, mas sim para dosar esta estratégia e usá-la da melhor maneira contra uma franquia muito boa. Perder bolas (21 no Garden) também será loucura e o resultado será ver Wall correndo loucamente para bandejas ou enterradas sem marcação.

bauru1Dos dois testes que Bauru fará nos Estados Unidos este contra o Wizards será certamente o mais difícil. É um estilo de jogo que pode causar danos aos bauruenses, o adversário é fortíssimo e tem, claro, o fator cansaço de uma partida absurdamente física, intensa e de 48 minutos como são as da NBA. O que menos vale, insisto, são as vitórias, mas para o time de Guerrinha fazer um papel tão bonito quanto o de quarta-feira neste domingo será necessário subir o nível em relação a partida contra os Knicks.

Sobre o blog

Por aqui você verá a análise crítica sobre tudo o que acontece no basquete mundial (NBB, NBA, seleções, Euroliga e feminino), entrevistas, vídeos, bate-papo e muito mais.