Brasil enfrenta Canadá na semifinal da Copa América feminina
No dia 19 de julho deste ano Brasil e Canadá se enfrentaram em Toronto na semifinal do Pan-Americano. O placar disse muito: 91-63 a favor das donas da casa. Um mês se passou e as duas seleções voltam a se encontrar hoje às 21h (Sportv e ESPN exibem). Desta vez será em Edmonton, no mesmo Canadá, em duelo válido pela semifinal da Copa América Feminina. E não quase nada que nos faça acreditar que o resultado será diferente do confronto Pan, não.
Jogando um basquete abaixo da crítica (em todos os sentidos do basquete – fundamentos, tática, técnica, mental, comportamental, tudo!), o time de Zanon conseguiu perder para a Argentina em uma competição oficial pela primeira vez desde 1956. Venceu os horríveis times de Equador, Venezuela e Ilhas Virgens, e caiu justamente para um que pratica a modalidade de forma razoável (nem boa equipe é, mas sim razoável). O que temos visto na Copa América é um arremedo de time que se baseia nas jogadas individuais de Iziane (de novo jogando sozinha, um filme que vemos há quase uma década na equipe nacional) e que não controla suas emoções e ações em momento algum da peleja. Circo dos horrores total.
Do outro lado estará o Canadá, que venceu todos os seus jogos na primeira fase, que contará com uma torcida inteira a apoiá-lo e contra um adversário que mudou muito pouco do Pan-Americano para a Copa América em termos de atletas (entraram apenas Iziane e Nádia Colhado). E não custa lembrar que esse time aí do Canadá não consegue chegar entre os quatro primeiros de um Mundial Feminino ou de uma Olimpíada nem por decreto. Está claro, né? Não se trata de um esquadrão, mas sim de um time mediano. Time mediano que ganha do Brasil de quase 30 pontos.
Por isso este sábado pode ser histórico para o basquete feminino. E não falo pela (mínima) chance de vitória contra o Canadá, adversário facilmente batido pelo Brasil anos atrás (o que mostra a quantas anda está a modalidade das meninas há 15 anos…).
Tenho medo do Brasil levar uma daquelas surras inesquecíveis. Torço para estar enganado, mas pelo basquete que vem apresentando o medo é mais do que justificável, né?
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