Mesmo sem LeBron, Miami segue forte e candidato ao título do Leste
A principal notícia para o Miami Heat depois da perda do título da temporada passada para o San Antonio Spurs foi a saída de LeBron James para o Cleveland Cavs. Pior do que ver o melhor jogador do planeta sair e reforçar um rival que ficou fortíssimo com a ida dele (e depois com a de Kevin Love) foi a perspectiva de tempos de vagas magras na Flórida.
Mas ele (o tempo) passou e o que se apresentava como um grande problema não ficou tão feio assim. O Heat perdeu mesmo o melhor jogador do mundo, mas reforçou muito bem o seu elenco com Luol Deng (para a posição 3, a de LeBron), Danny Granger, Josh McRoberts, Shannon Brown, Shabazz Napier e James Ennis (estes dois últimos são calouros). Isso tudo, é bom dizer, pagando apenas US$ 68 milhões em salário aos atletas pela temporada (a franquia tem apenas a 19ª maior folha de pagamento da liga).
Além do grupo ser mais forte, há uma ótima chance de duas coisas importantes acontecerem: 1) Dwyane Wade voltar a assumir papel de protagonismo na liderança e tomada de decisão de seu time na quadra e fora dela; E 2) Erik Spoelstra usar outra forma de atuar para um elenco completamente diferente do da temporada passada, mostrando quão ótimo ele é na NBA. Sobre Spo, aliás, cabe uma observação: ele mesmo, em conversa com os jornalistas aqui no Rio de Janeiro, encara essa chance de remontar o Miami como uma grande oportunidade também – e isso é ótimo.
Como bem disse Pat Riley a este blogueiro, o elenco é muito, mas muito melhor em relação ao da temporada passada, que colocava muita pressão em cima de Dwyane Wade, Chris Bosh e (obviamente) do próprio LeBron. "Só" não tem o melhor jogador do mundo em suas fileiras, mas em termos de opções disponíveis acho que ninguém é maluco de discordar que este Miami 2014/2015 é de fato mais recheado que aquele de 2013/2014.
A conclusão, devido a isso tudo, é muito simples em relação a este Miami que estreia hoje contra o Washington Wizards em casa (22h30 de Brasília). Se fosse no Oeste, arriscaria dizer que o Heat não seria candidato a título de conferência. Mas no Leste, em que pese a força que virou o Cleveland com a chegada de LBJ e seus novos companheiros, dá para sonhar alto, sim.
Os Cavs e os Bulls estão no mesmo (ou um pouco acima no caso do Cleveland) patamar, mas nada tão absurdo, nada tão inatingível assim. Com o andamento da temporada, e do entrosamento deste elenco remontado, saberemos se a soma destas novas partes formará de fato um todo melhor que aquele que chegou a quatro finais seguidas da NBA. Por enquanto, sonhar em ir longe é, sim, possível para o Miami.
Acha que o Miami tem time para brigar pelo título do Leste mesmo sem LeBron James? Ou sem o melhor jogador do planeta fica impossível para o Heat? Comente!
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