Flamengo termina 'giro' na NBA perdendo do Memphis - vale o aprendizado
Terminou há instantes o giro do Flamengo pela NBA. Terminou com derrota de 112-72 (estava 36 a 36 quando restavam 8 minutos para acabar o segundo período, quando, aí sim, a maionese desandou) para o Memphis Grizzlies (que teve 50 vitórias na temporada 2013/2014 do melhor basquete do mundo antes de ser eliminado pelo timaço do Oklahoma, do MVP Kevin Durant, por 4-3), mas sinceramente o resultado importa muito pouco (ou nada).
Perder faz parte do esporte, e a NBA é o AUGE do auge na escala mundial de basquete. O Brasil, por sua vez, está longe de chegar ao topo. Isso é bem óbvio e qualquer um enxerga (ou deveria enxergar). Por isso penso que só de ter um clube brasileiro indo jogar três vezes contra três boas franquias do melhor campeonato do planeta já é excepcional!
Não sei se é preciso, mas sendo ainda claro: o Flamengo poderia ir lá nos Estados Unidos e perder seus três jogos de 80 pontos para cima (algo que não ocorreu) que já seria uma vitória. Por um simples motivo: o objetivo desses jogos, como venho dizendo aqui há séculos, deve ser sempre APRENDER, EVOLUIR, TREINAR contra os melhores. E isso aconteceu, isso está muito claro que rolou.
Em menos de duas semanas o Flamengo enfrentou o Maccabi Tel-Aviv, campeão europeu (e venceu um jogo, tornando-se campeão Mundial/Intercontinental), o Phoenix Suns (dono de uma equipe com armadores excepcionais e transição fortíssima), o Orlando Magic (elenco jovem e com potencial físico assustador) e o Memphis Grizzlies, cuja defesa é uma das melhores da NBA há anos. Não sei se poderia haver uma pré-temporada melhor que isso. Se todo ano um clube brasileiro tivesse essa oportunidade de jogar contra clubes europeus ou franquias da melhor liga do planeta o resultado seria bem simples: o basquete daqui melhoraria MUITO.
O Flamengo sai dos Estados Unidos com três derrotas e pode ser que seus atletas voltem tristes (ninguém gosta de levar 40 pontos na cabeça). É natural e seres humanos competitivos (atletas) realmente não podem se acostumar com nada diferente de vitória.
Para mim, que preciso analisar as situações com um pouco menos de emoção (é o que tento), o rubro-negro volta dos EUA como VENCEDOR, tendo aprendido contra os melhores times do mundo e retornando ao país (a realidade do clube da Gávea é a brasileira, não custa lembrar) muito mais preparado para enfrentar os desafios de uma temporada que prevê a defesa dos títulos da Liga das Américas e do NBB.
É assim que torcida (que abraçou a equipe há tempos) deveria pensar também. Os atletas e a comissão técnica lutaram, tentaram e retornam muito mais maduros do que quando embarcaram no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.
Foi uma experiência inesquecível, certamente muito proveitosa e é assim que estes três jogos na NBA devem ser encarados. Concorda comigo? Comente!
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.