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Bala na Cesta

Em estreias de Mundial, Brasil tem 12-4 - como será contra a França?

Fábio Balassiano

26/08/2014 00h56

De 1950, na primeira edição do Mundial (em Buenos Aires, na Argentina), até o de 2010, na Turquia, a seleção brasileira participou de todas as 16 edições do torneio. Desde aquele 40-33 contra o Peru no longínquo 25 de outubro de 1950 (10 pontos do cestinha Algodão) até a mais recente partida contra o Irã em 28 de agosto 2010 na vitória por 81-65 foram 12 vitórias e 4 derrotas em estreias na competição. Abaixo a lista completa:
estreia1

Como se vê, o jogo de sábado, na abertura da Copa do Mundo da Espanha de 2014 contra a França (13h de Brasília), será apenas o segundo jogo de estreia em Mundial contra um time europeu. Na primeira vez, no Mundial de 1990, o time comandado por Hélio Rubens atropelou a Itália por 125-109 (25 pontos de Oscar e outros 35 de Luiz Felipe) para começar com pé direito a competição.

diaw1O interessante de se notar, também, é que nas quatro vezes que abriu a competição com derrota o Brasil não conseguiu ficar entre os sete primeiros (ou seja, iniciar a caminhada com o pé direito é fundamental). Foi assim contra Austrália em 1982 (oitava colocação), contra a China em 1994 (décima-primeira), diante dos EUA em 1998 (décima) e em 2006 contra a Austrália (décima-sétima posição).

E como vem a França, primeira rival do Brasil, para este Mundial? Antes da análise, a escalação dos azuis:

Armadores: Antoine Diot e Thomas Huertel
Alas: Evan Fournier, Edwin Jackson, Nicolas Batum, Charles Kahudi e Mickael Gelabale
Alas-pivôs: Rudy Gobert, Ian Mahinmi, Boris Diaw, Florent Pietrus e Joffrey Lauvergne

Olhando assim, chamam a atenção os desfalques de Tony Parker, Joakim Noah e Nando de Colo (este último lesionado recentemente), mas está longe de ser um time ruim (como bem destacou o Luis em seu blog também).

batum1O técnico Vincent Collet tem alas muito bons (Batum principalmente, Fournier e Gelabale), um armador razoável (Huertel), dois pivôs razoáveis (Mahinmi e Gobert – ambos usados nas rotações de Indiana e Utah, na NBA) e um excelente. É Boris Diaw, este aí da foto à direita mesmo e que você conhece bem (campeão pelo Spurs recentemente).

Creio que o Brasil tenha mais time e elenco para manter a sequência vitoriosa de Magnano em estreias de Mundial, mas é bom não ficar olhando para os desfalques franceses achando que vai ser moleza (porque não vai). Para chegar ao décima-terceiro triunfo em partidas de abertura no torneio, a seleção masculina terá principalmente que neutralizar o jogo técnico de Diaw no garrafão e o estilo refinado de Batum (foto à esquerda) fora dele.

E você, o que acha que acontece na estreia do Brasil neste sábado? Comente!

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