Topo

Bala na Cesta

O que esperar do reforçado Indiana Pacers para esta temporada da NBA?

Fábio Balassiano

21/10/2013 01h30

Ontem falei aqui sobre o New Orleans Pelicans, que ganhou as suas seis partidas na pré-temporada. No outro extremo está o Indiana Pacers, que venceu a primeira apenas no sábado diante do Cleveland por 102-79 (antes havia perdido cinco seguidas). Mas, como disse neste domingo, são amistosos e não dá pra tirar muita coisa disso.

A grande questão, sobre o Indiana, é saber como o time irá se adaptar com um elenco mais numeroso, com mais opções. Na temporada passada, três dos cinco titulares (Paul George, agora de contrato renovado e grande estrela da companhia – na foto à esquerda -, George Hill e David West) jogaram mais de 33 minutos por jogo. E o banco do Pacers foi o quarto menos acionado por noite (apenas 14,9 minutos por jogo para os suplentes). A produtividade, era de se esperar, foi ruim, bem ruim (24,1 pontos e 13,6 rebotes) e apesar disso tudo os comandados de Frank Vogel (grande técnico) levaram o Miami Heat a sete jogos na final do Leste.

Para a temporada que começa em nove dias o cenário é diferente. O quinteto titular está mantido com Hill, Stephenson (chutando 54% na pré-temporada), George, West e Hibbert, mas é banco agora surgem Luis Scola, Chris Copeland, CJ Watson, Rasual Butler e (principalmente) Danny Granger (foto à direita). Ex-titular do time, Granger volta de duas lesões bem sérias e promete ser o grande beneficiado de uma rotação mais longa de Vogel. Saindo do banco para ganhar ritmo e comandar a segunda unidade (como os americanos gostam de dizer) o camisa 33 tem tudo para ajudar a si próprio e ao time. Para o Indiana, que sofria horrores para pontuar em alguns momentos da série contra o Miami, ter um arremessador confiável será muito útil (o ala já chegou a ter média de mais de 20 pontos em três temporadas consecutivas).

O Brooklyn se reforçou muito bem com Kevin Garnett, Paul Pierce, Andrei Kirilenko e Jason Terry, o Chicago tem Derrick Rose de volta, o Knicks possui a mesma base do ano passado e conta com Ron Artest e Andrea Bargnani, mas deste canto eu acho que o time que mais pode incomodar o Miami é mesmo o Indiana. Bem armado, com defesa forte, com uma estrela altruísta (Paul George) e agora com banco recheado de opções, acredito fortemente que os Pacers têm tudo para bater de frente com os atuais bicampeões da liga e tricampeões do Leste.

Se vai ganhar? Eu acho que não (acho que ninguém ganha do Miami na temporada 2013/2014 quatro vezes na pós-temporada). Se tem como jogar de igual pra igual? Acredito que sim. E você, concorda? Comente!

Sobre o blog

Por aqui você verá a análise crítica sobre tudo o que acontece no basquete mundial (NBB, NBA, seleções, Euroliga e feminino), entrevistas, vídeos, bate-papo e muito mais.