Jovem Leo Meindl sai do banco, Franca vira no segundo tempo e bate Bauru no playoff do NBB
Por Marcella Murari, direto de Franca (SP)
A pressão era forte e a promessa de um grande jogo estava no ar. Apesar do horário (às 13h), 3.495 torcedores compareceram ao Pedrocão para o primeiro dos prováveis cinco jogos da série entre Franca e Bauru pelas quartas-de-final do NBB. As campanhas parecidas e a tradição das duas equipes trouxeram um jogo truncado e com vitória do time da casa por 72-69. Destaques para Léo Meindl (o jovem de 20 anos saiu do banco e anotou 14 pontos – foto ao lado) pelos francanos e Larry Taylor (cestinha da partida com 21 pontos e 6 assistências) pelos baruenses.
O próximo jogo será em Bauru, no dia 1º de maio, às 19h30, com nova transmissão do canal pago SporTV. E fica aqui novamente a promessa de outro grande jogo. Pelo menos é isso que garantem Douglas Kurtz e Guilherme Teichmann. "Temos que valorizar esta vitória em casa e é muito importante que, na quarta, possamos fazer uma boa partida no Ginásio Panela de Pressão", afirmou o pivô Douglas. O capitão francano concorda. "Esperávamos, aqui, um jogo muito competitivo. E assim foi. Queremos ter um jogo lá com a mesma forma que jogamos aqui", analisou Teichmann.
Sem Ricardo Fischer, um de seus principais jogadores, o Bauru abriu o placar com uma bela cesta de três de Larry Taylor, que, pra variar, mostrou que sabe jogar basquete e foi um dos principais jogadores em quadra neste domingo. Figueroa retribuiu a "gentileza" e marcou quatro pontos em seguida. As defesas estavam bem postadas e roubavam muitas bolas graças à firme marcação que impunham. O Bauru chegou ao garrafão novamente com uma ponte aérea entre Larry Taylor e Coleman, e Franca seguiu combatendo até o final do primeiro quarto, no qual a equipe francana saiu vencendo por 22 a 21.
O segundo quarto começou com a mesma maneira pegada do primeiro. Os times apresentavam igualdade e a qualidade técnica foi a mesma. Como o Bauru atacou e começou fazendo 4 a 0 neste quarto, o técnico Lula Ferreira pediu tempo para reorganizar seus comandados e explicar o que ele queria que fosse feito para evitar essa chegada baruense. A conversa funcionou e o time empatou graças a um ataque de Cauê Borges (26 a 26). Após uma falta francana, o Bauru errou novamente na hora de atacar e foi a vez de Guerrinha pedir tempo para ver o que era possível fazer para evitar o revés. Isso não foi suficiente para evitar uma enterrada do pivô Douglas Kurtz, que levantou a torcida. Mas a vibração do público não durou muito tempo, e o quarto terminou com saldo positivo, desta vez, para o time de Guerrinha: 35 a 37 (13 a 16).
A esperança era de que, no terceiro quarto, as coisas melhorassem e uma das equipes se sobressaísse através de jogadas individuais. Porém, como o jogo até aqui mostrou, as marcações fervorosas permitiam faltas mas não deixavam uma das equipes ficar em ampla vantagem. No máximo o Bauru abria um ponto de diferença ou o Franca ficava três na frente, bem como foi ao final do terceiro quarto. O time da casa estava vencendo por 56 a 53 (21 a 16). A única coisa negativa para a equipe da capital do basquete foi a saída de Jhonathan, cestinha do Franca no campeonato, que se machucou após uma "cama de gato" feita por Jeff Agba e foi para o hospital. A suspeita, até o final do jogo, era de fratura no braço e nas costelas (nota do editor às 19h12: o ala foi operado e perderá o restante do NBB).
O último quarto trouxe um Léo Meindl ainda melhor e mais empolgado. Oriundo do banco francano, o ala foi o cestinha da partida e teve uma atuação de gala, bem como foi a das defesas, que não permitiram um placar maior e mais elástico. O jogo inteiro foi assim: Fechado, pegado e com uma marcação rígida de ambos os elencos. Com menos de um minuto, o jogo ainda estava indefinido. Qualquer uma das equipes podia vencer o primeiro confronto. E Larry Taylor deixou tudo ainda mais interessante quando marcou outra cesta de três com menos de 25 segundos para o fim alucinante que aguardava o público presente. O que levou os anfitriões à vitória por 72 a 69 (16 a 16) foi a inspiração que cercou Cauê Borges e Léo Meindl.
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