Rivais de Londres: no terceiro duelo, seleção feminina duela com Austrália - surra a vista?
No dia 1/8, a seleção feminina fará o seu terceiro jogo nas Olimpíadas de Londres contra a Austrália, vice-campeã olímpica nos últimos três Jogos (em 1996, ainda conseguiu o bronze), às 10h30. É sem dúvida a peleja mais difícil da primeira fase, e a julgar pelos três amistosos em solo australiano, será muito complicado que um revés não venha.
A Austrália não terá Penny Taylor (lesionada), mas mantém em sua equipe a base que colocou o basquete do país como o segundo melhor do mundo (cinco estiveram em Pequim-2008). Contando com o sempre excelente AIS (Instituto Australiano de Esporte) na formação de suas atletas, o time de Londres mescla craques consagradas como Lauren Jackson a promessas como Liz Cambage (20 anos), Abby Bishop (23) e Rachel Jarry (20).
Na fase de preparação, vitórias contra o Brasil (três vezes), China e um revés inesperado contra a França na última segunda-feira.
O TIME: Kristi Harrower, Belinda Snell, Lauren Jackson e Suzy Batkovic. Quarteto bem conhecido, né. Pois então. As quatro devem fazer em Londres a despedida da seleção, e colocam quase 300 partidas oficiais pelo time australiano a disposição de Carrie Graf, a técnica do time (ela já treinou na WNBA, em 2004). Além delas, destaque para a jovem Jenna O'Hea e Abby Bishop, jovens, altas, fortes e prontas para ganhar tempo de quadra. Há opções de sobra para Graf rodar seu elenco sem perder a qualidade.
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DESTAQUE: Poderia (e talvez deveria) colocar Lauren Jackson por aqui, né. Campeã mundial (2006, aqui no Brasil) e três medalhas olímpicas no currículo, ela seria a escolha mais óbvia. Mas eu vou optar por Liz Cambage (o nome dela é Elizabeth, tem 20 anos, 2,03m e cheguei a entrevistá-la em 2010). A pivô é boa tecnicamente, forte pra caramba, com bom arremesso e tem tudo pra ser um dos grandes destaques das Olimpíadas de Londres. Escolhida na segunda colocação do Draft de 2011 na WNBA, Cambage tem tudo pra brilhar em Londres e colocar seu nome no hall das grandes jogadoras do planeta na atualidade.
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PALPITE PARA O JOGO CONTRA O BRASIL: Gostaria muito de dizer que a seleção brasileira aprontará uma zebra absurda, mas não creio ser possível. Assim como diante das russas, torço para que a derrota que deve vir não mine a confiança das meninas de Tarallo para os próximos jogos contra Canadá e Grã-Bretanha.
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