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Bala na Cesta

Confederação Brasileira assina carta de intenção para CT em Campinas

Fábio Balassiano

30/09/2011 15h15

Está no site da Confederação Brasileira: "Nesta segunda-feira (dia 3), a CBB, Federação Paulista de Basketball e a Prefeitura Municipal de Campinas irão assinar a carta de intenção para a instalação de uma unidade do Centro de Treinamento do basquete, no Centro Esportivo de Alto Rendimento de Campinas (CEAR)".

Não deixa de ser uma boa notícia, mas fiquei encucado com algumas coisinhas (e nem menciono o fato de que Marcelo Dória, da Brunoro Sports Business, irá ao evento – juro que não consigo entender o motivo). Há quase um ano, a mesma Confederação Brasileira anunciou que Jundiaí doou o terreno para a CBB: "Já temos a área, que foi doada pela prefeitura, e a aprovação do Ministério do Esporte. Temos somente que concluir o projeto arquitetônico, o que deve ser feito nos próximos 20 dias. Vamos iniciar as obras, pois queremos no prazo máximo de um ano estar com o CT em condições", disse ao UOL o presidente Carlos Nunes (foto) em 10 de novembro de 2010. Além disso, há o Centro de Treinamento em São Sebastião do Paraíso, que tem abrigado as seleções masculinas de base há duas temporadas.

Como você sabe, amigo leitor, o Centro de Treinamento em Jundiaí não saiu do papel (com ou sem "projeto arquitetônico"), e agora mais uma vez surge a notícia de intenção da Confederação Brasileira possuir o seu CT – desta vez em Campinas. A iniciativa é bacana, sem dúvida (foi promessa de campanha de Carlos Nunes diga-se de passagem), mas precisa sair do papel. Nunes está na presidência da Confederação há quase dois anos, e nenhum projeto nesta área saiu do papel.

De acordo com a entidade, "ter o CT em Campinas não inviabiliza que a CBB continue tendo parcerias como São Sebastião do Paraíso. O Centro em Campinas seria para todas as equipes. O custo de manutenção, segundo estudos comparativos feitos no mercado, calculamos entre 1.200.000,00 a 1.500.000,00/ano", disse o email CBB.

Ao contrário do vôlei, que Nunes coloca como paradigma em termos de Centro de Treinamento, o que se vê são unidades em que as seleções brasileiras treinam espalhadas pelo país (os times adultos treinaram em São Paulo e Americana, e os da base em Paraíso, Santos e Jundiaí). E a grande sacada (perdão pelo trocadilho) do vôlei em Saquarema foi integrar tudo em um único local. Elementar, não?

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